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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sobre castelos assombrados e travestis


Um carro enguiçado. Um castelo no meio da estrada. Criados pouco confiáveis. E um travesti. Sim, um travesti, e com sotaque britânico.

The Rocky Horror Picture Show é um musical de gosto muito duvidoso, com personagens e diálogos mais bizarros ainda.
O filme, lançado em 1975, não obteve sucesso de bilheteria na época, mas atualmente é o recordista em tempo de exibição: está em cartaz há mais de 30 anos num cinema na Alemanha. E os seus fã mais entusiastas ainda vão vestidos como, hum, certos personagens do filme.

A história é uma espécie de sátira à certos esteriótipos de filmes de terror, como o cientista maluco ( nesse caso, um travesti, interpretado por Tim Curry), os criados estranhos ( Richard O' Brien como o esquisito Riff Raff e Patricia Quinn como Magenta), as criaturas/ invenções mal sucedidas (Meat Loaf, de Fight Club, lembram?).

Um casal extremantente puro ( Susan Sarandon e Barry Bostwick) se perde numa estrada escura num dia muito chuvoso. Procurando um telefone, eles acabam parando num castelo (!) onde está ocorrendo uma espécie de convenção, formada por um grupo de pessoas vestidas com roupas bem peculiares. Eis que surge então o presidente desse encontro, o Dr. Frank-N-Furter, vestido de cinta-liga e salto alto ( que por sinal, eu achei lindo. Quero dizer, o salto alto.). E ele planeja demonstrar sua nova invenção, Rocky Horror (uma espécie de máquina-sexual-Frankestein) e quem sabe, levar o casalzinho recatado para o mal caminho.

O filme é extremamente colorido e purpurinado, e embalado por uma espécie de glam rock, com músicas bastante bizarras ( e divertidas até) , como "Time Warp", "Sweet Transvestite", "Dammit Jannet!" e "Wild and Untamed Thing".





Portanto, esqueça o puritanismo, vista sua cinta-liga e "Let's do the time warp again!"

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