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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Metafísica Contemporânea

2010 está sendo um bom ano cinematográfico por Brasil. Primeiro, O Bem-Amado, de Guel Arraes, que eu gostei (e ri) bastante, e agora Nosso Lar, de Wagner de Assis. Não pretendo discutir doutrinas religiosas nem nada disso, mas sim comentar do filme, que achei bem interessante.

O filme é baseado no livro psicografado por Chico Xavier ( muito em voga no momento devido a sua cinebiografia também de 2010) ditado pelo espírito André Luiz, que relata sua vida após a morte numa espécie de "paraíso". Ok, você pode não acreditar nisso, mas é um tema fascinante!

A história começa com a morte do médico André Luiz. Apesar de trabalhar cuidando da saúde dos outros, não tomava muito cuidado com a sua própria. Por essa razão, ao morrer, vai parar num tipo de purgatório que é habitado por suicidas e todo tipo de gente ruim. Essa é uma parte bem chocante do filme, com uns espíritos bem bizarros, como a mulher vestida de noiva, que fica se lamuriando o tempo todo (ok, me lembrou um pouco o clip de "Thriller" do Michael Jackson, mas a caracterização estava bem legal!).

Depois de se arrepender do seu suicídio consentido, ele vai para o "nosso lar" do título. Lá ele descobre que pode se comunicar com sua família se trabalhar em benefício dos outros espíritos. E é o que ele começa a fazer, tratando os doentes espirituais do lugar. E também aprende várias coisas relacionadas à vida terrena e à vida após a morte.

É um filme interessante de ser assistido se você tiver a mente aberta, digamos assim. Você não precisa necessariamente concordar com tudo o que é explicado. Mas compreender que muita coisa que é dita realmente faz sentido, é legal.

O filme peca um pouco pelas atuações. Não que se iguale às atuações dos atores da Record (!), pois ainda sim é uma coisa suportável. Mas é possível perceber que alguns atores não são muito familiarizados com câmeras e coisas assim. O próprio André Luiz é interpretado por um ator conhecido por papéis em peças espíritas (achei ele por sinal bastante convincente)

E outro ponto que chama atenção, dessa vez pelo efeito positivo, são os cenários e os efeitos especiais. Não pode-se dizer que são comparáveis a um Avatar, mas pro Brasil, é um grande avanço!

É legal assistir ao filme principalmente se você já perdeu um ente querido. Ou se não perdeu também. Você pode não sair convertido ao espiritismo, mas com certeza é um filme que dá o que pensar. Sobre essa vida, e a próxima.

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