sexta-feira, 1 de outubro de 2010
AFI's 100 Years…100 Movies: 97º - Blade Runner (1982)
Blade Runner, o Caçador de Andróides (BR)
E.U.A
1982
118 min.
Cor.
Direção: Ridley Scott
Blade Runner é basicamente um film noir futurista. Está tudo ali: o detetive caladão, a femme fatale (que nesse caso não é tão fatale assim...), o submundo de uma cidade degradada e até mesmo a trilha sonora jazzística.
A fotografia é bacana e os cenário de Los Angeles em um 2019 caótico serviram de inspiração para muitos filmes futuristas posteriores. Acontece que apesar de ser um filme de ação, o ritmo da história é relativamente lento.
Harrison Ford interpreta o detetive Deckard, cujo trabalho é investigar e eliminar os "replicantes" (um tipo de ser humano fabricado em laboratório), já que estes acabaram fugindo dos controle de seus criadores e se tornaram perigosos.
Um grupo mais desenvolvido desses replicantes passa a cometer certos crimes, e isso chama atenção da polícia. Deckard é chamado para encontrá-los e matá-los.
Entre esses acontecimentos, ele conhece a replicante Rachael, que é assistente de um dos chefões da empresa que os fabrica. A princípio, ela desconhece totalmente sua verdadeira identidade, mas Deckard revela que ela é de fato uma replicante e os dois acabam ficando juntos (!).
O resto do filme relata a perseguição do detetive aos replicantes assassinos. E as cenas de ação e perseguição são cansativamente longas. Mas para quem gosta desse tipo de coisa pode até ser interessante.
O filme termina com um final aberto e sem muita explicação, o que gerou teorias (confirmadas pelo próprio Ridley Scott) de que Deckard também é um replicante. Lembraram de I, Robot (2004) ? Eu também.
Apesar da históriar se passar num futuro distópico como em Nineteen Eighty-Four (1984) e Clockwork Orange (1971), ela não tem a mesma profundidade destes. Na verdade, a intenção do filme não é de abordar nenhum tema social ou político. É apenas entretenimento. Mas isso não torna Blade Runner pior que os outros!
Bom, é isso aí. Até a próxima!
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