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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Dorian.

(Originalmente publicado em "Empada com Tudo Dentro" em 20/03/2010. Como só agora o filme entrou no circuito nacional, resolvi postar novamente a resenha.)


O Retrato de Dorian Gray
, de Oscar Wilde, se tornou, hum, um tipo de nova "fixação". Comprei o livro há mais ou menos uma semana( e até o presente momento, não terminei de ler) e achei muito chocante. Então, resolvi baixar o filme. Só que existem umas três versões, uma de 1918, 1945 e uma de 2009, que tem uns 6 meses de lançamento, mas que não tem nem previsão de estréia no Brasil.

O que é uma pena. O filme realmente vale a pena ser visto. Tem o (gatíssimo) Ben Barnes (de As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian) como personagem título, Colin Firth como o lorde Henry Wotton (duplamente Mr. Darcy!) e Rachel Hurd-Wood como a boba Sybil Vane (a Wendy da versão de 2004 de Peter Pan, lembra?).

A história foi bem adaptada. E deixa bastante explícito o que no livro fica nas entrelinhas. Tipo o relacionamento obviamente homossexual entre o entediante Basil Hallward (Ben Chaplin) e Dorian. E, pasmem, com direito a sexo entre os personagens, cuja cena o diretor teve a bondade de cortar. (imagina meu choque ao ver o Ben Barnes beijando outro homem! Já basta o Heath Ledger no Brokeback Mountain!)


Pois bem, vamos à história. Dorian Gray, uma rapaz extremamente bonito (OH Ben!) que está retornando à Londres depois da morte do avô e tutor lorde Kelso. Ele também é extremamente ingênuo, mas mesmo assim, ou talvez por isso mesmo, acaba atraindo a atenção de parte da elite londrina. Nesse grupo, estão o pintor intelectual Basil Hallward, que nutre uma paixão secreta por Dorian ( não correspondida) e o dândi lorde Henry Wotton.
Basil resolve pintar um retrato do belíssimo Dorian. E enquanto isso, lorde Henry começa a atrair o pobre Dorian pra sua visão de vida e faz com que o rapaz perceba ao admirar em seu retrato pronto o quanto é bonito. Então, o garoto faz um pedido irreal de que ele próprio nunca perca sua beleza, enquanto o retrato sofra o peso da idade.
Daí, vemos Dorian virar um hedonista orgiástico, fumador de ópio e totalmente imoral, enquanto seu retrato vai se tornando cada vez mais horrendo, pois este vai absorvendo todas as feridas -físicas e morais- de Dorian
O final... Bom, não vale a pena estragar a surpresa. Mas se você já viu A Liga Extraordinária, provavelmente você se lembra do fim do Dorian Gray, certo? Senão, leia o livro. Ou veja esse filme. São ambos, de fato, muito bons.

Bem, nos vemos por aí. Vou tentar arrumar um quadro desse gênero pra mim.

Fiquemos com a melhor (e mais divertida) das teorias de lorde Henry Wotton:
"(...) - A senhora, duquesa, seria capaz de se lembrar de algum grande erro que tivesse cometido em tenra idade?
- De muitos, receio.
- Então, cometa-os de novo. - ensinou lorde Henry, sério. - Para se recuperar a juventude, basta fazer as mesmas loucuras."

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