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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Milão Fashion Week

Há poucos dias se encerrou uma das mais importantes semanas de moda do mundo inteiro, a de Milão. Esse evento ocorre duas vezes por ano, para apresentar as coleções Primavera -Verão e Outono - Inverno. Com grandes ícones da moda como, Giorgio Armani (Claro!), Roberto Cavalli, Prada, entre outros, não fica difícil entender porque a Milão "dita" as tendências no mundo inteiro.

Esse ano destaco os seguintes desfiles:
  • Dolce & Gabanna - Com uma coleção cuja a cor branca era a predominante, Stefanno Gabanna e Domenico Dolce, mostraram peças de traços simples porém ricas em detalhes.



  • Bottega Venetta - Ao oposto da Dolce, a Bottega traz para a passarela muito preto e tons neutros. O grande foco da coleção de Thomas Maier foram as calças cargo e para a noite, o estilista apresentou delicados Kaftanes de seda e saias com corte na cintura.

  • Dsquared2 - Ai como eu gostei dessa coleção! Diminuindo as fronteiras entre o masculino e o feminino, os irmãos Caten investem em shorts e blazers (sem nada por baixo) além é claro dos acessórios, com destaque para as sapatos Oxford e os óculos.
    • Versace - Talvez uma das mais coloridas, a Versace valorizou a silhueta perfeita. Destaque para as saias Lápis.
    • Giorgio Armani - Deixei esse aqui por último pelo fato de que por um grande golpe de sorte, tive a oportunidade de fazer parte de um seleto grupo de pessoas que o assistiu ao vivo, por vídeo conferêcia. Com o tema "La Femme Bleue", a passarela do Armani Teatro foi invadida exclusivamente por tons de azul e preto. Giorgio, mostrou uma coleção minimalista, com cortes maravilhosos e claro não podiam faltar seus exuberantes vestidos e elegantes tallers.
    M.L

    Twenty One



    O mês de setembro foi de descobertas musicais bastante interessantes. Primeiro, It' Blitz!, do Yeah Yeah Yeahs. Depois Tonight, Franz Ferdinand do Franz Ferdinand propriamente dito e Flamingo, do Brandon Flowers. Agora, descobri da banda inglesa Mystery Jets o álbum Twenty One.

    A banda, formada em 2004 por Henry Harrison e seu filho Blaine Harrison (que por sinal é o vocalista. E ele tem uma voz bem peculiar.) tem uma sonoridade que me pareceu uma leve mistura da psicodelia do MGMT com a batida do White Stripes, além de um certo toque 80's. Para aqueles que curtem Strokes e The Kooks, bem, Mystery Jets me lembra um pouco o estilo musical deles.

    Twenty One é o terceiro álbum da banda, lançado em 2008. E contém suas música mais conhecidas, como "Two Doors Down" (extremamente oitentista!) e "Young Love". Eu particulamente gostei bastante das faixas "Half In Love With Elizabeth", "Flakes" e "Veiled In Grey". Outras faixas também interessantes são "MJ" (que me lembrou um pouquinho o som do The Police), "First to Know", e a que dá título ao álbum, "Twenty One". As faixas "Umbrellahead" (que, por mais absurdo que pareça, me lembrou Beirut [!]) e "Hand Me Down" também são dignas de menção. O único senão do cd talvez seja "Behind The Bunhouse".

    A princípio você pode achar o estilo da banda meio confuso. As bandas que eu citei acima para comparar com o estilo deles deixa isso meio claro: são relativamente diferentes uma das outras. Mas mesmo assim o Mystery Jets consegue meio que juntar tudo isso e ter uma sonoridade legal.

    Ah! E o sotaque fortemente britânico de Blaine Harrison deixa as músicas com, hum, um charme a mais!




    Twenty One

    1 - "Hideaway"
    2 - "Young Love (feat. Laura Marling)"
    3 - "Half In Love With Elizabeth"

    4 - "Flakes"

    5 - "Veiled In Grey"
    6 - "Two Doors Down"
    7 - "MJ"

    8 - "Umbrellahead"
    9 - "Hand Me Down"
    10 - "First To Know"
    11 - "Behind The Bunhouse"

    12 - "Twenty One"








    segunda-feira, 27 de setembro de 2010

    Entrevista com Kate Beaton

    Nosso blog está virando internacional!

    Kate Beaton é uma cartunista canadense. Seu site, Hark! A Vagrant tem comics bastante engraçados inspirados em figuras históricas, obras literárias e autores, como Jane Austen, Emily Brontë e James Joyce.
    Aqui segue a entrevista que fiz a ela (por e-mail!), entre os dias 23 e 27 de Setembro.


    Devaneios da Vida Moderna: Quando você publicou seu primeiro comic? Você frequentou algum curso de desenho?

    Kate Beaton: Eu publiquei meu primeiro comic na internet em setembro de 2007. No meu último ano de faculdade, eu frequentei um curso de desenho, mas foi só isso. Provavelmente isso colaborou bastante.

    DVM: Quando você era criança, já tinha talento para desenhos e até mesmo para comédia, ou isso foi descoberto em outra época da sua vida?

    KB: Eu definitivamente comecei quando eu era criança. Eu ganhei um prêmio em um concurso de desenho quando tinha 8 anos, e isso me serviu como incentivo.


    DVM: Você é formada em História e Antropologia. Como isso torna seus comics diferentes dos comics de outros autores?

    KB: Eu não sei! Esse fato só significa que eu não levo a História tão a sério, mas o mesmo poderia ser dito por qualquer pessoa que também tenha interesse por ela. Eu acho que é mais fácil distinguir as pessoas que têm um verdadeiro interesse por essas coisas e aquelas que apenas fazem um uso divertido dela.

    DVM: Aqui no Brasil, nós temos eventos que reúnem cartunistas de diversos países. Você já pensou em divulgar seu trabalho em outros países?

    KB: Para ser honesta, nenhum outro país além da Inglaterra se aproximou do meu trabalho e me deu a oportunidade de fazer uma exposição dele. Mas claro que se isso acontecesse, e eu fosse convidada, seria maravilhoso


    DVM: Os comics que tratam de certos aspectos da sua vida são uns dos mais engraçados. Esses fatos (e até mesmo aqueles sobre a sua infância) ocorreram de fato?

    KB: Os comics sobre a minha vida não são muito exagerados, eles de fato são sobre coisas que me aconteceram. Nos comics em que eu converso com o "meu eu jovem", faço referências a acontecimentos reais, mas um pouco mais incrementados.


    DVM: Quais são seus autores e figuras históricas preferidos? Estes são mais fáceis de fazer piadas?

    KB: As pessoas poderosas são as mais fáceis de se fazer piadas. Políticos e líderes militares. Eles são personalidades conceituadas, e é divertido diminuir o "tamanho" deles. No entanto, eu não sei qual é a minha figura histórica preferida - isso muda todo dia!


    DVM: Você executa outros trabalhos gráficos além dos seus comics. Poderia nos falar sobre isso?

    KB: Claro. Eu faço ilustrações para revistas, e adoro quando são impressas. Às vezes também sou convidada para ilustrar posters, e eu também gosto muito disso.


    DVM: Estamos acabando nossa entrevista. Uma palavrinha para os seus leitores brasileiros?

    KT: Somete um olá! Eu sou um pouco instruída em História do Brasil, mas recentemente eu li sobre Dom Pedro II, figura muito interessante



    domingo, 26 de setembro de 2010

    Sempre em São Paulo

    Anos e anos esperando aquele seu ídolo (banda, cantor, cantora) vir ao Brasil. Olhando a agenda de shows todos os dias para ver qual o próximo destino. Lamentando que bandas menos famosas venham e a sua favorita não. De repente em um site você vê a mensagem: "Fulano de Tal no Brasil", você corre desesperado para ver quais vão ser as datas e lugares (claro, porque se não for na sua cidade, pelo menos no seu estado, você não vai poder ir.), quando lê: "Única apresentação", a tensão aumenta, tá na hora de saber o principal, ONDE, e aí vem a decepção, o show vai ser em São Paulo.

    Pois é caro leitor, isso provavelmente já aconteceu com você e se ainda não, pode contar que um dia vai acontecer. Todos nós, meros habitantes do "resto" do Brasil (Rio, Minas, Bahia, Brasília ...) somos desprivilegiados nesse assunto, São Paulo sempre sai na frente.

    Tudo bem que SP é a cidade mais importante economicamente do Brasil, but who cares? Existem cidades muito mais interessantes que São Paulo. Quando o assunto é carnaval, o referencial é Salvador. Você já ouviu algém falar que quer ir para SP no carnaval? Uma das dez maravilhas do mundo está no Rio e não em São Paulo. A capital do Brasil é Brasília e não... Então, por que essa palhaçada toda???
    Quem aí nessas horas não sente inveja dos paulistanos???
    P.S: Esse post não é contra a população, ok?!
    M.L

    quarta-feira, 22 de setembro de 2010

    Cães, Eletricidade e Tim Burton


    Antes de Edward Scissorhands e o fiasco que foi Alice in Wonderland, Tim Burton dirigiu um curta baseado no livro de Mary Shelley, Frankenstein. Com uma visão nada convencional, ele transportou a história para os anos 80, e transformou o criador num garotinho de uns 10 anos e a criatura, bem, num cachorro.

    Frankenweenie
    , de 1984, está prestes a ganhar uma refilmagem (prevista para 2012), agora em stop motion ( como em The Corpse Bride e The Nightmare Before Christimas), também dirigida por Burton. E tudo indica que haverá novamente a parceria com Johnny Depp e contará com Winona Rider no elenco.

    O curta de apenas 25 minutos conta a história de Viktor Frankenstein (interpretado por Barret Oliver, o Bastian de Neverending Story, támbem de 84), um garoto que adora fazer versões caseiras de filmes de terror tendo como protagonista seu cachorro Sparky. Um dia, Sparky é atropelado, e Viktor não se conforma com a morte do bichinho.

    Numa aula de biologia, o professor comenta como a eletricidade pode movimentar os músculos, até mesmo de cadáveres. Viktor então começa a pesquisar sobre o assunto para trazer de novo a vida seu cachorrinho. E bem, ele consegue. Mas quando as pessoas da vizinhança descobrem, o Sparky remendado começa a ser perseguido.

    O curta conta com Shelley Duvall ( A dentuça Wendy do The Shining) e Sofia Coppola, como a vizinha escandalosa de Viktor. O filme foi produzido pela Disney, e Burton foi demitido após a realização deste, pois o curta foi considerado inadequado para os padrões Disney. Mas isso não impediu que anos depois fosse lançado também pela Disney The Nightmare Before Christimas.

    A estética fantasiosa e gótica de Burton também pode ser vista nesse filme. O cenário do cemitério e do mini golfe no final do filme me lembraram um pouco Das Cabinet des Dr. Caligari (1920) e a vizinhança tipicamente suburbana de Viktor se parece com a de Edward Scissorhands.

    Pra você que ficou curioso com a história, aqui vai o curta na íntegra (áudio original em inglês, sem legendas).
    Enjoy.







    terça-feira, 21 de setembro de 2010

    E quando o assunto é Armani....

    ... lá estou eu para babar comentar. E tendo dito isto, cá estou eu, e dessa vez para falar sobre a nova campanha da linha Armani Jeans e Armani Underwear, estrelada por Cristiano Ronaldo e Megan Fox.

    Giorgio, assim como outros designers, apostou nos "Curtas" para dar um ar mais High tech aos tradicionais catálogos (que obviamente não entraram e não entrarão em extinção tão cedo). A nova campanha consiste em dois curtas, o "HouseKeeping" com o Cristiano Ronaldo e o "The tip" com a Megan Fox. Os vídeos tem basicamente a mesma temática e juntam as duas linhas a AJ (Armani Jeans) e a Underwear.

    Já que a minha opinião não é nada imparcial, vou deixar aqui os dois vídeos para que vocês possam tirar suas próprias conclusões.









    P.S: Quem é que não queria ser essa camareira?? Cof cof

    M.L

    segunda-feira, 20 de setembro de 2010

    The Flamingo Man


    Woody Allen está para Nova York assim como Brandon Flowers está para Las Vegas. "Welcome to Fabulous Las Vegas" é a faixa de abertura do álbum solo do vocalista do The Killers, intitulado (com muita razão) Flamingo (2010). Claro que no seu cd solo ele não podia mesmo deixar de fora uma música que falasse da sua tão amada Vegas.

    O álbum em si é bastante interessante: de musiquinhas chicletes (!) como "Magdalena" e "Swallow It" a outras com ritmos estranhamente diferentes (mas mesmo assim boas) do Killers, como "The Clock Was Tickin" e "Was It Something I Said?". Ainda nessa linha de músicas diferentes (acredito que a intenção dele tenha sido essa mesmo) o cd tem "Jacksonville", "I Came Here to Get Over You", "Right Behind You" ( onde felizmente os sintetizadores apareceram!) e a melhor do álbum, "Crossfire" ( "lay your body down, lay your body down..."). Houve também duas músicas que eu achei meio que uma lembrança do Day & Age (2008), que são "Only the Young" e "Jilted Lovers and Broken Hearts".

    O únicos pontos fracos foram "Playing With Fire", "Hard Enough" e " On the Floor", estas duas últimas com uns backing vocal muito chatos.

    Não querendo desvalorizar o álbum, mas não achei que ele possui aquele "tchã!" como o Hot Fuss (2004) e Sam's Town (2006), do Killers. As músicas são bem legais, mas não tem uma faixa do tipo "On Top" ou "Sam's Town" ou até mesmo "All These Things That I've Done".

    Tinha imaginado também que haveria uma música dele no piano, tipo a versão da Abbey Road de "Sam's Town". Mas não teve, uma pena.

    Agora só nos resta torcer para que o Brandon não curta demais a carreira solo e abandone o The Killers!
    OH!


    Bom, até o próximo post.


    "Big Brother is Watching You!"


    Não caro leitor, esse post não é relativo a nenhum reality show (!). Assisti Nineteen Eighty-Four (1984), baseado no romance distópico de George Orwell. É um filme meio confuso e de narrativa lenta, mas nada disso o torna menos interessante.

    A história se passa no ano de 1984, onde um governo totalitário e coletivista domina maior parte do mundo, agora conhecida como Oceania. Nessa sociedade, não existe o indivíduo, apenas o coletivo; O único ser digno de adoração é o Grande Irmão (ou Big Brother); Em todo lugar mensagens de apoio ao Partido e à guerra entre a Oceania e Eurásia são transmitidas. Toda a sociedade é organizada para a total lavagem cerebral das pessoas.

    Winston Smith é um funcionário comum do governo que trabalha adulterando fatos históricos que não estejam de acordo com a ideologia do Partido. Em certo momento, ele conhece Julia, que também é uma funcionária do governo. Os dois então passam a ter um relacionamento, e de acordo com o Partido, relações sexuais não são permitidas. Na verdade, qualquer vínculo amoroso ou familiar não é visto com bons olhos.

    Ele começa então a questionar toda a sociedade, a falta de liberdade individual e de pensamento, e até mesmo o poder do Grande Irmão. E então ele é descoberto pelo governo e acusado de cometer "crimes mentais".

    O livro foi escrito em 1949 como uma crítica aos governos totalitários e a valorização do coletivismo e detrimento do individualismo. E de como esses valores são capazes de alienar uma sociedade inteira. Continua sendo um tema bem atual, apesar de hoje em dia não termos muitos governos totalitários propriamente ditos. Mas a crítica ao irracionalismo, bem, ainda é atual.

    É um bom filme pra ser assistido num dia que você acordou altamente questionador e também com paciência para assisti-lo.

    Nos vemos na próxima e, 2+2= 4 ?

    Orkut #Fail


    De grande fenômeno da Internet nos últimos anos, para maior fracasso entre as redes sociais no mercado atual. Com sua popularidade cada dia mais decadente, os desenvolvedores do Orkut estão investindo pesado em meios, atrativos - como queiram classificar- para manter sua "dignidade virtual". Mas será que está dando certo? Na minha opinião não.

    A metamorfose pela qual o Orkut está passando, não está agradando nem um pouco aos seus adeptos. Cada vez mais parecido com seus concorrentes, o que lhe falta é originalidade. Enquanto isso, pesquisas mostram que o número de cadastrados no Facebook está crescendo consideravelmente, isso sem sequer comentar o sucesso estrondoso do microblog Twitter.

    A última tentativa foi a de dividir sua rede em grupos, com a desculpa de facilitar, mas não parece que foi bem isso que eles conseguiram, já que muitos usuários voltaram a  usar a versão antiga por ser muito mais funcional, fracassando assim com a outra proposta (lembre-se do "Novo Orkut").

    Na minha opinião, o Orkut está com seus dias contados e para evitar isso os desenvolvedores terão que ser muito originais, muito mesmo!

    M.L

    domingo, 19 de setembro de 2010

    Graças a Madonna

    Fico extremamente inconformada quando leio: "O modelo Jesus Luz" modelo? modelo? fico imaginando o que passa na cabeça do Michael Camiloto, John Kortajarena... enfim modelos de verdade, quando leem isso, porque eu me deprimo.

    A primeira vez que eu vi uma campanha com ele (pós-Madonna, é claro), pensei: Por que ele está com essa cara sem expressão??? Será a temática da campanha??? Segunda vez que vejo um anúncio com ele: Outra campanha que apela para a falta de expressão facial?? Anúncios mais tarde, graças a Madonna (não me canso de destacar isso), me dei conta que não se tratava de nenhuma ideia exótica de um fotógrafo, era simplesmente o "profissionalismo" do rapaz. 

    Incrível como em todos os anúncios (graças a Madonna), de todas as marcas e tipos de produtos ele aparece do mesmo jeito, só muda o cenário. Jesus aposta no seu "olhar sedutor" que de fato parece ser o melhor que elepode oferecer.

    Intrigada, resolvi procurar uma resposta razoável para chamarem ele de modelo, a única que me ocorreu foi a de talvez (e muito talvez) ele fosse um Runway Model (modelo de passarela), peeeeeee (campanhinha de gameshows) resposta errada Marianna, vc acaba de perder 1.000.000 de reais em barra de ouro, que valem mais que dinheiro! Não, nem isso ele é. Fui assistir ao Fashion Rio e lá esta ele, andando de uma maneira tão estranha e claro com a mesma expressão facial! 

    Para que vocês possam tirar suas próprias conclusões, vou colocar aqui uns photoshoots do rapaz.... Ah, e todas de campanhas diferentes, ok?



                                                                



    OBS.: Será que como DJ a expressão... deixa pra lá....

    M.L

    sexta-feira, 17 de setembro de 2010

    VMB 2010


    Não concordo com a acessoria de marketing da MTV Brasil, deveria ser proibido o VMB passar depois do VMA, principalmente na mesma semana, pois se tornam inevitáveis as comparações, que são muitas, e que a versão nacional sai perdendo (e feio). E justo esse ano que como já havia comentado alguns posts atrás,  a versão americana se superou na minha opinião.

    Não é desmerecendo o Brasil não (Ele já faz isso sozinho), mas nós não temos como competir- em termos de POP e etc. - com o mercado internacional (EUA, Inglaterra). Por exemplo, no TOP 10 da MTV pelo menos 7 dos clipes que são transmitidos, são extrangeiros, não podemos negar nosso "American way of life".

    Para mim, essa última edição do VMB foi lamentável, haja vista que o Restart foi o grande ganhador da noite. Se lembram do post sobre o VMA quando eu disse que lá a grande ganhadora foi a Lady Gaga, pois não preciso dizer mais nada. O que dizer então sobre o destaque (proposital) dessa tal Larissa Riquelme??? Qual é a dessa mulher?? Por que o Brasil tá dando tanto crédito a ela??? De mulher nua e vulgar por mulher nua e vulgar não precisamos importar nada (Eu disse, o Brasil se desmerece sozinho!), já tem frutas de sobra para isso.

    O que "salvou" (entre muitas aspas) forão as apresentações dos atores da casa, Marcelo Adnet, Tatá Werneck, e etc. E claro o momento alto da noite: Restart vaiado!

    Bom, se você por alguma razão não assistiu, só perdeu a oportunidade de sentir vergonha alheia e de rir no momento alto (como já foi citado), mas ainda dá tempo, porque a MTV é do lema: "Falem até mal, mas falem de mim!" então durante o resto dessa semana haverão reprises do evento.

    M.L

    quinta-feira, 16 de setembro de 2010

    Metafísica Contemporânea

    2010 está sendo um bom ano cinematográfico por Brasil. Primeiro, O Bem-Amado, de Guel Arraes, que eu gostei (e ri) bastante, e agora Nosso Lar, de Wagner de Assis. Não pretendo discutir doutrinas religiosas nem nada disso, mas sim comentar do filme, que achei bem interessante.

    O filme é baseado no livro psicografado por Chico Xavier ( muito em voga no momento devido a sua cinebiografia também de 2010) ditado pelo espírito André Luiz, que relata sua vida após a morte numa espécie de "paraíso". Ok, você pode não acreditar nisso, mas é um tema fascinante!

    A história começa com a morte do médico André Luiz. Apesar de trabalhar cuidando da saúde dos outros, não tomava muito cuidado com a sua própria. Por essa razão, ao morrer, vai parar num tipo de purgatório que é habitado por suicidas e todo tipo de gente ruim. Essa é uma parte bem chocante do filme, com uns espíritos bem bizarros, como a mulher vestida de noiva, que fica se lamuriando o tempo todo (ok, me lembrou um pouco o clip de "Thriller" do Michael Jackson, mas a caracterização estava bem legal!).

    Depois de se arrepender do seu suicídio consentido, ele vai para o "nosso lar" do título. Lá ele descobre que pode se comunicar com sua família se trabalhar em benefício dos outros espíritos. E é o que ele começa a fazer, tratando os doentes espirituais do lugar. E também aprende várias coisas relacionadas à vida terrena e à vida após a morte.

    É um filme interessante de ser assistido se você tiver a mente aberta, digamos assim. Você não precisa necessariamente concordar com tudo o que é explicado. Mas compreender que muita coisa que é dita realmente faz sentido, é legal.

    O filme peca um pouco pelas atuações. Não que se iguale às atuações dos atores da Record (!), pois ainda sim é uma coisa suportável. Mas é possível perceber que alguns atores não são muito familiarizados com câmeras e coisas assim. O próprio André Luiz é interpretado por um ator conhecido por papéis em peças espíritas (achei ele por sinal bastante convincente)

    E outro ponto que chama atenção, dessa vez pelo efeito positivo, são os cenários e os efeitos especiais. Não pode-se dizer que são comparáveis a um Avatar, mas pro Brasil, é um grande avanço!

    É legal assistir ao filme principalmente se você já perdeu um ente querido. Ou se não perdeu também. Você pode não sair convertido ao espiritismo, mas com certeza é um filme que dá o que pensar. Sobre essa vida, e a próxima.

    quarta-feira, 15 de setembro de 2010

    Por que não... Bulgária?

    Hoje pela manha, estava eu em meu momento sonolência quando passei em frente ao espelho do hall e me dei conta de uq minha blusa estava do lado avesso, rapidamente providenciei resolver meu problema (uma vez que não poderia sair de casa naqueles estado), exatamente quando li a etiqueta da famigerada roupa, e lá estava escrito: Made in Bulgary. De repente fiquei pensando... Bulgária, Bulgária, Bulgária?

    Dimitar Berbatov, "jogador" do Manchester United, era a única coisa que eu conhecia sobre a Bulgária, então resolvi descobrir o que mais esse país oferecia ao mundo, além é claro, de pseudo jogadores de futebol e blusas. Descobri que na verdade não oferecem nada muito além disse, inclusive (acredite se quiser) Berbatov é um dos melhores jogadores do país, a partir dessa afirmativa, se pode compreender porque a Bulgária tem tão pouco prestígio. O país situado na europa oriental, vive basicamente do turismo, acredito eu, porque não foi fácil arrumar uma resposta para essa pergunta (o.O), a capital Sofia, dentre outras cidades são repletas de monumentos históricos interessantes.

    Pois é, eu também me perguntei o porquê desse devaneio todo, só por causa de uma peça de roupa do lado avesso, e então nada mais apropriado que compartilhá-lo aqui no Devaneios da vida moderna. Bom, e por que não... Bulgária? E por que não, no seu "Conheça a Europa em uma semana" incluir a Bulgária no seu roteiro? Por que não, fazer um filme sobre a Bulgária? Uma música citando-a, como Alejandro cita o México (Eu sei que o México é muito mais interessante, foi só para ilustrar, ok?)?? Hein, Lady Gaga? Poderia ser algo do tipo, "Frio e esquecido como a Búlgaria, Juan"???

    M.L

    Marie Antoinette (Original Motion Picture Soundtrack)


    Há dois anos ouvindo esse disco (e amando esse filme!) e nunca fiz nenhum post a respeito dele. Que heresia!

    Marie Antoinette: Original Motion Picture Soundtrack (2006) pode parecer um choque a primeira vista. Essa trilha sonora nada convencional para um filme de época tem vários expoentes do new wave/pós punk (again!) como New Order (com "Ceremony", que já comentei aqui), Siouxsie & The Banshees, Gang of Four, Bow Wow Wow e The Cure. Até mesmo bandas atuais como The Strokes e The Radio Dept. (tratarei deles mais detalhadamente em outro post. São dignos de menção) também estão incluídas no álbum.

    Ao olhar essa playlist solta, você deve achar que isso encaixado no filme, fica bem estranho. Depois do choque inicial, você percebe que combina muito bem, e torna certas cenas bem mais atuais. Claro que, acho que muita gente ainda acha ( ou vai achar) que realmente não tem nada a ver pôr músicas assim num filme como esse.

    Músicas como "The Melody of a Fallen Tree" do Windsor for a Derby, "Ceremony" do New Order e "I Don't Like It like This" do The Radio Dept. são umas das minhas preferidas de todo o álbum. E sério, se você também curte esse tipo de música, vai achar cd extremamente viciante (uma prova disso é que consegui viciar todos aqui em casa com ele. Até dei um desses pro meu pai!)

    E, não vou falar muito do filme em si aqui no post, mas também é um que vale a pena assistir. Umas 20 vezes até, como é o meu caso!

    Marie Antoinette - Original Motion Picture Soundtrack (2006)
    Disco 1
    1 - "Hong Kong Garden" - Siouxsie & The Banshees
    2 - "Aphrodisiac" - Bow Wow Wow
    3 - "What Ever Happened?" - The Strokes
    4 - "Pulling Our Weight" - The Radio Dept.
    5 - "Ceremony" - New Order
    6 - "Natural's Not in It" - Gang of Four
    7 - "I Want Candy" - Bow Wow Wow
    8 - "Kings of Wild Frontier" - Adam and The Ants
    9 - "Concerto in G" - Antonio Vivaldi/Reitzell
    10 - "The Melody of a Fallen Tree" - Windsor for a Derby
    11 - "I Don't Like It Like This" - The Radio Dept.
    12 - "Plainsong" - The Cure

    Disco 2

    1 - "Intro Versailes" - Reitzell/Beggs
    2 - "Jynweythek Ylow" - Aphex Twin
    3 - "Opus 17" - Dustin O' Halloran
    4 - "Il Secondo Giorno" - Air
    5 - "Keen on Boys" - The Radio Dept.
    6 - "Opus 23" - Dustin O'Halloran
    7 - "Les barricades mystérieuses" - Reitzell/Beggs
    8 - "Fools Rush In" - Bow Wow Wow
    9 - "Avril 14th" - Aphex Twin
    10 - "K. 213" - Domenico Scarlartti
    11 - "Tommib Help Buss" - Squarepusher
    12 - "Tristes Apprêts, Pâles Flambeaux" - Jean Philippe Rameau
    13 - "Opus 36" - Dustin O' Halloran
    14 - "All Cats Are Grey" - The Cure

    terça-feira, 14 de setembro de 2010

    It's Blitz!



    Que Avril Lavigne o quê, o negócio é Karen O.!

    Resolvi baixar o álbum It's Blitz! ( 2009) da banda americana Yeah Yeah Yeahs para descobrir algumas outras músicas além de "Zero" (também desse mesmo álbum). E bem, esse é um daqueles cds que não possuem uma música ruim.

    O Yeah Yeah Yeahs é uma banda relativamente nova, formada em 2000. Possui uma vocalista feminina, e na minha opinião, são poucas as bandas que conseguem ser boas com um vocal feminino que não soe como algo extremamente irritante. Posso estar sendo meio radical, mas realmente não sou muito fã de vocais femininos.

    Porém, com o YYYs eu gostei logo de cara da voz de Karen O. e de todo o estilo da banda, tanto musical quanto no geral. Tudo tem um ar bastante futurista e dançante!

    Muitas das faixas já se tornaram minhas favoritas, como "Skeletons", "Dull Life" (que simplesmente não consigo parar de ouvir), "Soft Shock", "Shame and Fortune", e "Hysteric"


    Vale a pena dar uma conferida!



    It's Blitz! (2009)
    1 - "Zero"
    2 - "Heads Will Roll"
    3 - "Soft Shock"
    4 - "Skeletons"
    5 - "Dull Life"
    6 - "Shame and Fortune"
    7 - "Runaway"
    8 - "Dragon Queen"
    9 - "Hysteric"
    10 - "Little Shadow"


    segunda-feira, 13 de setembro de 2010

    Sobre castelos assombrados e travestis


    Um carro enguiçado. Um castelo no meio da estrada. Criados pouco confiáveis. E um travesti. Sim, um travesti, e com sotaque britânico.

    The Rocky Horror Picture Show é um musical de gosto muito duvidoso, com personagens e diálogos mais bizarros ainda.
    O filme, lançado em 1975, não obteve sucesso de bilheteria na época, mas atualmente é o recordista em tempo de exibição: está em cartaz há mais de 30 anos num cinema na Alemanha. E os seus fã mais entusiastas ainda vão vestidos como, hum, certos personagens do filme.

    A história é uma espécie de sátira à certos esteriótipos de filmes de terror, como o cientista maluco ( nesse caso, um travesti, interpretado por Tim Curry), os criados estranhos ( Richard O' Brien como o esquisito Riff Raff e Patricia Quinn como Magenta), as criaturas/ invenções mal sucedidas (Meat Loaf, de Fight Club, lembram?).

    Um casal extremantente puro ( Susan Sarandon e Barry Bostwick) se perde numa estrada escura num dia muito chuvoso. Procurando um telefone, eles acabam parando num castelo (!) onde está ocorrendo uma espécie de convenção, formada por um grupo de pessoas vestidas com roupas bem peculiares. Eis que surge então o presidente desse encontro, o Dr. Frank-N-Furter, vestido de cinta-liga e salto alto ( que por sinal, eu achei lindo. Quero dizer, o salto alto.). E ele planeja demonstrar sua nova invenção, Rocky Horror (uma espécie de máquina-sexual-Frankestein) e quem sabe, levar o casalzinho recatado para o mal caminho.

    O filme é extremamente colorido e purpurinado, e embalado por uma espécie de glam rock, com músicas bastante bizarras ( e divertidas até) , como "Time Warp", "Sweet Transvestite", "Dammit Jannet!" e "Wild and Untamed Thing".





    Portanto, esqueça o puritanismo, vista sua cinta-liga e "Let's do the time warp again!"

    VMA 2010

    E ontem aconteceu a premiação mais importante quando o assunto é videoclip, o VMA (Video Music Awards) e como sempre, lá estava eu assistindo, comentando (criticando, muitas vezes) e questionando alguns prêmios, que por incrível que pareça, nessa edição concordei com a maioria dos vencedores, uma delas foi o prêmio para o clip "Not Afraid" do Eminem, que apesar de não ser o meu estilo musical, sempre assisto seus clips que acho muito criativos e bem produzidos, além dos muitos "astronautas" que "Bad Romance" da Lady Gaga levou para casa, afinal quem não viu esse clip pelo menos 1.000000 de vezes???
    Como não podiam faltar, aí estão as críticas: O que foi a chamada de Kim Kardashian? "O grande ícone da moda, Kim Kardashian, vai apresentar o Justin Bieber" Pera aí, eu ouvi grande ícone da moda??? Foi isso mesmo? Bom, o que essa moça contribuiu, contribui para moda? N-A-D-A. Por favor vamos ser honestos, participar do Fashion Police do E! não qualifica ninguém como ícone de nada. E minha outra crítica foi a apresentação da Taylor Swift, lançando sua nova música,que de acordo com ela saiu das páginas do seu diário e falava sobre o episódio do VMA do ano passado, com o rapper Kanye West. Primeiro, precisava daquele dramalhão todo?? Segundo, para mim não passou de uma sede-incessante-de-querer-chamar-atenção. #Prontofalei
    Lista completa dos vencedores do VMA 2010:

    30 Seconds to Mars, "Melhor Clip de Rock"
    CLIPE DO ANO Lady Gaga - "Bad Romance" MELHOR CLIPE FEMININO Lady Gaga - "Bad Romance" MELHOR CLIPE MASCULINO Eminem - "Not Afraid" MELHOR CLIPE POP Lady Gaga - "Bad Romance" MELHOR CLIPE DE ROCK 30 Seconds To Mars - "Kings and Queens" MELHOR CLIPE DE RAP Eminem - "Not Afraid" MELHOR CLIPE DANCE Lady Gaga - "Bad Romance" MELHOR COLABORAÇÃO Beyoncé & Lady Gaga "Video Phone (Extended Remix)" REVELAÇÃO Justin Bieber & Ludacris - "Baby" MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Florence & The Machine - "Dogs Days Are Over" MELHOR COREOGRAFIA Lady Gaga - "Bad Romance" MELHOR CINEMATOGRAFIA Jay-Z & Alicia Keys - "Empire State of Mind" MELHOR EDIÇÃO Lady Gaga - "Bad Romance" MELHOR DIREÇÃO Lady Gaga - "Bad Romance" MELHOR EFEITOS ESPECIAIS Muse - "Uprising" DESCOBERTA DO ANO The Black Keys - "Tighten Up"

    domingo, 12 de setembro de 2010

    Unknown Pleasures


    Unknown Pleasures (1979), do Joy Division, se tornou um dos meus álbuns prediletos no momento. Confesso que antes de assistir Control (de 2007, uma cinebiografia do Ian Curtis e basicamente do Joy Division) eu tinha uma certa implicância com a banda. Sim, gostava bastante do New Order, mas torcia o nariz pro Joy Division (apesar da minha música preferida de todos os tempos, "Ceremony", ser da autoria de Ian Curtis e pertencer originalmente ao Joy Division.).

    Para aqueles que querem conhecer o new wave e pós-punk, esse é um álbum exemplar do movimento e que teve influência em outras vertentes até. O Joy Division(e outras bandas pós-punk, claro) influenciou muitas outras bandas fora do Reino Unido, ao longo dos anos 80 e até mesmo início dos 90.

    Como disse, após assistir ao filme, resolvi baixar esse primeiro cd. Bom, não me arrependi, pois tem músicas ótimas como "Disorder", "Candidate", "Shadowplay", "She's Losts Control" e "I Remember Nothing".

    A princípio achei o álbum um tanto soturno e claustrofóbico (e a voz do Ian Curtis colabora bastante com isso), com um estilo bastante diferente do New Order ( formado após o suicídio de Ian por Bernard Sumner, Peter Hook e Stephen Morris, respectivamente guitarrista, baixista e baterista do Joy Division), que tem uma pegada mais eletrônica e mais dançante até.

    É um ótimo cd para ser ouvido em dias cinzentos e chuvosos. Ou quando você acordou depressivo e sem vontade de conversar. Ou de olhos inchados. Ou de ressaca.






    Bem, é isso aí. Nos vemos na próxima!

    sábado, 11 de setembro de 2010

    O Prêmio GQ 2010


                        

    Não é novidade para ninguém minha idolatria, fanatismo, adoração, como queiram chamar, por Giorgio Armani.  
    E obviamente, não poderia deixar de comentar sobre o premiação GQ, que ocorreu nessa terça-feira (7), o qual Giorgio ganhou o prêmio de designer do ano, prêmio este mais do que merecido (basta rever sua coleção anterior de Houte Couture para comprovar), e que para nós admiradores do seu trabalho, ou melhor, sua arte, em nada nos espantou.

    O prêmio foi entregue a ele pelo amigo e colaborador, o cineasta Martin Scorsese. Esta foi a primeira vez que um designer não britânico recebeu este prêmio. 

    A cerimônia, que teve lugar na Royal Opera House, também contou com inúmeras personalidades vestida por Giorgio Armani, dentre elas: O apresentador Martin Scorsese e o vencedor do 'Homem do ano' que usaram um smoking preto, o jogador do Manchester United eleito 'Esportista do ano' Ryan Giggs, além de Ed Westwick e Roberta Armani que trajavam peças do homenageado designer.

    M.L

    AFI's 100 Years…100 Movies:98º - Yankee Doodle Dandy (1942)



    (Originalmente publicado em: http://empadacomtudodentro.blogspot.com/2009/10/afis-100-years100-movies98-yankee.html)

    A Canção da Vitória (br)
    E.U.A - 1942 - p&b - 126 min.

    Antes de começar, eu preciso me explicar. Eu não encontrei esse filme em lugar nenhum na internet e quando encontrava, o tempo estimado de download era de 3 semanas. Aí eu desisti e baixei Um bonde Chamado Desejo. Mas eu tentei. E como tentei.

    Mas pra ser sincera, eu não tinha a menor vontade de ver o filme não. É musical, e eu simplesmente odeio musicais, salvando apenas alguns, como o Mágico de Oz e Grease. E além do fato que, pelo que eu li, é um daqueles filmes propagandísticos da cultura e da nação americana. Tenho uma raiva profunda disso.

    Ou seja, fiquei com raiva desse filme muito antes de ver. Junte- se ao fato de que foi quase impossível de achá-lo.
    Tô com raiva até do nome dele. Que nome idiota!
    *carol vira o Hulk*

    mesmo assim, se você quiser a sinopse, aqui vai
    http://en.wikipedia.org/wiki/Yankee_Doodle_Dandy

    Divirta-se (ou não)

    AFI's 100 Years…100 Movies: 99º - Toy Story (1995)

    (Originalmente publicado em: http://empadacomtudodentro.blogspot.com/2009/10/afis-100-years100-movies-99-toy-story.html)

    Toy Story - Um Mundo de Aventuras (BR)
    E.U.A - 1995 - colorido - 81 min.
    Direção: John Lasseter.


    "-Oi porquinho! Olha eu sou o Picasso!
    -Ah, não entendi.
    -Seu porco sem cultura!"

    Todos os filmes da Pixar que vieram depois de Toy Story são fichinha.
    É impressionante que mesmo depois de ter visto esse filme trocentas vezes, eu ainda descubro detalhes novos e rio com as mesmas piadas( na verdade, algumas como essa do Porquinho e o Senhor Cabeça de Batata eu não entendia quando era pequena). Que pessoa com a mente sadia faria um filme sobre o que o brinquedos fazem quando não estamos por perto?

    A história é muito simples: um garoto muito fanático por faroeste faz aniversário. E em toda comemoração que o menino ganha presentes ocorre um alvoroço entre os brinquedos dele, pois eles podem ser substituidos por um novo brinquedo mais desenvolvido e legal. O brinquedo favorito dele, o cowboy de pano Woody, realmente faz pouco caso desse rebuliço, e tenta acalmar os outros. Até que ele perde a posição de favorito por causa de um homem espacial megalomaníaco (de brinquedo) que acredita ser uma pessoa de verdade e que, bem, possa até ter a habilidade de voar de verdade. A atenção de todos os outros brinquedos vai diretamente para o homem espacial, Buzz Lightyear, e Woody fica fulo da vida. Então Buzz "some" misteriosamente e todos os brinquedos incriminam Woody de ter "matado" Buzz. O resto é uma aventura emocionante (e pavorosa, com direito a brinquedos um tanto esquisitos e deformados) dos dois tentando voltar pra casa antes que seja tarde demais.

    Não sei se o filme recebeu algum prêmio, mas foi indicado pro Oscar e pro Globo de Ouro.
    E acho até que foi uma grande inovação no período. Os únicos filmes feitos inteiramente em computador eram apenas curtas-metragens

    Realmente mereceu entrar na lista, e é sem dúvida, um dos melhores filmes da Disney.

    AFI's 100 Years…100 100º Movies: - Ben - Hur (1959)

    (Originalmente publicado em: http://empadacomtudodentro.blogspot.com/2009/10/afis-100-years100-movies-100-ben-hur.html)

    Ben - Hur (BR)
    E.U.A - 1959 - colorido - 212 min.
    Direção: William Wyler.



    Lembra quando os DVD's eram caros e vinham naquelas caixas estilosas de papelão? Foi exatamente nessa época que meu pai comprou Ben - Hur. Eu me lembro que na época eu não queria ver o filme, porque eu ainda odiava cenas com cruxificação (!) e o filme tem quase 4 horas de duração.
    Como eu era tola naquele tempo! Pouco tempo depois eu tirei uma tarde pra assistir e gostei muito da história e etc. Tanto que cheguei a ganhar o livro de presente.

    Trata-se de um judeu abastado, que tinha um amigo de infância romano. Quando os dois se reencontram mais velhos, percebem o quanto mudaram. Ambos adoram seu povo, mas o amigo romano, Messala, que antes convivia com judeus e tudo mais defende que a Judéia deve se submeter totalmente ao Império Romano. Ben - Hur discorda veementemente disso e eles brigam sério. Agora você pode imaginar a merda que deu, quando ele brigou com um cara importante do governo romano. A mãe e a irmã de Ben - Hur são enviadas para uma prisão, a casa deles é tomada e o rapaz é enviado paras as galés; Enquanto isso, vemos a vida de Jesus Cristo e Ben - Hur se entrelaçando o tempo todo. Enfim, o resto não vou contar senão perde a graça.

    A história é bem parecida com "Gladiador" (2001), e o filme faturou 11 Oscar (continua sendo um dos três mais premiados, ao lado de "Titanic" e "O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei") e acho que mereceu, pela época que foi feito; Os cenários e os figurinos são bem bacanas e até os (d)efeitos especiais são bem feitos.



    Gostei do filme e tudo mais. Não é um dos meus preferidos (mas pode perguntar pros seus avós, provavelmente eles gostam), mas não sei se mereceu ficar em posição tão baixa. Talvez tenha outros melhores mesmo.

    Here we go...

           Depois de mais de três horas para nascer esse filho aqui, fiquei pensando... Sobre o que vai se tratar meu primeiro post aqui no Devaneios? E concluí que nada melhor do que falar sobre o que movimentou minha vida durante essa semana, o livro "P.S, eu te amo" de Cecilia Ahern.
           Como já era de se esperar o livro é muito melhor do que o filme, fiquei extremamente encantada com a história, o enredo, os personagens, enfim, TUDO. A história de Holly e Gerry me fez pensar sobre questões que eu inconscientemente nunca me quis fazer, sobre, por exemplo, como lidar com a morte de um ente querido? Como reagir ao saber que aquela pessoa com quem você conviveu durante anos, compartilhou suas alegrias e angústias já não existe mais?  Que agora tudo que restou dessa pessoas são apenas lembranças?
           Talvez você assim como eu, tenha rejeitado esses pensamentos por justamente saber que eles vão acontecer um dia e que passe o tempo que passar, independente da causa, nunca estaremos preparados para esse adeus definitivo. Por isso deixo aqui a clichê mensagem: Carpe diem, aproveitem cada momento como se fosse o último.
          E para não perder a piada ...


    PS, eu te amo...


    M.L

    Excêntricos


    The Royal Tenenbaums (2001), de Wes Anderson (de The Darjeeling Limited), tem como título na versão brasileira Os Excêntricos Tenenbaums. E dessa vez, o título ficou apropriado!
    O filme começa narrando a história da família nos seus primórdios, com Royal Tenebaum (Gene Hackman) construindo para si e para sua mulher Etheline (Anjelica Houston) uma casa de cinco andares em plena NY, com direito a bandeira com o símbolo da família e tudo mais. O casal tem 3 filhos, Chas e Richie (futuramente Ben Stiller e Luke Wilson) e a menina adotada (fato que Royal adora lembrar) Margot (vivida no futuro por Gwyneth Paltrow).
    Royal e Etheline se divorciam, e ela passa a se dedicar inteiramente a educação dos filhos. Estes se revelam gênios. Chas é um talentoso empreeendedor no ramo de hamsters dálmatas, Margot é uma escrtitora dramática precoce e Richie é um tenista brilhante.
    O filme então avança 22 anos. Royal se afastou da família e tenta reatar relações com eles, somente por estar falido. Os filhos passam por problemas depressivos e Etheline aparentemente irá se casar novamente.
    O resto do filme se desenrola nas tentativas frustradas de Royal para se aproximar da sua "antiga" família, enquanto todos tentam se ajustar de alguma forma.
    Não é necessariamente uma história dramática, pois tem lá seus momentos de comédia ("Essa é a última vez que você me esfaqueia!"), mas que nos faz pensar em nossas próprias famílias complicadas sob um outro ponto de vista.



    É isso aí.

    E qual é o objetivo disso?

    A idéia de criar um blog esdrúxulo em parceria com alguém já é um pouco antiga. Mas só agora tivemos disposição ( tempo livre...) pra realizar tal proeza. A princípio, a idéia de um blog comunitário surgiu para evitarmos que eu e a minhas amigas do ensino médio (incluindo a co-autora desse blog) nos afastássemos demais. Ninguém deu muito incentivo a idéia. Talvez não quisessem mais ver nossas caras, ou então...

    Seja como for, eu e a Mary decidimos na tarde do dia 11/09 (sugestivo, não?) criar nosso bloguinho tão debatido. Aqui, vamos publicar coisas que você pode achar ou não interessante. E os assuntos serão dos mais variados, caro leitor. Desde opiniões metafísicas absurdas sobre o cotidiano a resenhas de filmes que você precisa (ou não) assistir.

    Enjoy.